Golpeia com a lâmina voraz e reluzente
meu peito que aqui jaz, dormente
estraçalha a carne com a navalha fria
minha entranha onde um coração havia.
Esparrama em mim o fel que te habita
confundindo-se ao sangue que regurgita
em ondas de indizível agonia
sombra apenas do que foi um dia.
Escancara a chaga, besta insana,
aplaca o ódio que de ti emana,
suga, sôfrega, meu último ai
enquanto a vida de mim se esvai.
(escrito por Zailda Mendes)
mghorta said,
9 maio, 2011 às 3:12 pm
Muito lindos seus escritos, fiquei maravilhado. Linkei alguns poemas, espero que não se importe, mas deixei seu endereço e seu auto.
Parabéns e sucesso na sua vida.